As Nossas Tendências de A a Z - R
Relva – verdinha e molhada, adoramos o cheiro, a cor, o toque… gostamos dela nos parques, nos estádios de futebol… porque traz paz de espírito, embora não seja, ao contrario do que se pensa, a melhor forma de harmonia com a natureza.
Ruas – pelo movimento, pela importância no urbanismo, porque são a estrutura das cidades, porque tem cores, cheiros, trazem lembranças e porque cada uma tem a sua, e gostamos ;)
Romãs – A Romã faz parte das sete espécies de frutos da Bíblia. É uma fruta vermelha escura, com flores de tonalidade intensa. As suas sementes abundantes são símbolo de fertilidade. A Romã faz parte dos frutos da Primeira colheita as “Primícias” entregues como oferta a D’us, no Templo Sagrado na Festa de Shavuot. A Romã, estava presente nos trajes sacerdotais, adornava o Templo, está presente também em versos e canções. Tanto a Torá, como Meguilá Cântico dos Cânticos e os livros dos Profetas, citam várias vezes a Romã. Por isso, é uma fruta que simboliza Eretz Israel e uma grande ligação do povo de Israel à sua terra. É um símbolo muito significativo na vida judaica. Para alem disto tudo, ninguém paga a sensação que dá estar a “debulhar” grão a grão a romã, para depois a comer às colheradas… para quem gosta claro!
Rodrigo Leão – Antes de embarcar numa carreira em nome próprio, Rodrigo Leão foi membro da Sétima Legião, grupo marcante do panorama pop/rock português dos anos 80. Os Madredeus foram outro importante marco no percurso do músico português. Em 1989, Rodrigo Leão dá o primeiro passo na elaboração de uma carreira a solo, ao compor a banda sonora do filme Um Passo Outro Passo e Depois, de Manuel Mozos. Em 1993 é editado o seu primeiro registo a solo, sob o nome Rodrigo Leão & Vox Ensemble. Ave Mundi Luminare. Dois anos depois surge Mysterium, um EP exclusivamente editado em Portugal e Espanha. Foi também nesta altura que Rodrigo Leão decidiu abandonar os Madredeus. Theatrum, editado em 1996, foi o passo seguinte, um disco que envolvia uma escrita teatral com estéticas sonoras mais densas. Em 2000 surgiu um dos álbuns mais marcantes da carreira de Rodrigo Leão. Alma Mater conjugou as mais diversas influências e convidados (como Pedro Jóia, o violinista Denis Stetsenko ou as cantoras Adriana Calcanhoto e Lula Pena, entre outros) e conseguiu levar a obra do músico português a um maior número de atentos ouvintes. Depois de Pasión (2001), registo ao vivo gravado na Aula Magna, Rodrigo Leão editou Cinema, talvez a sua obra mais completa.
Relógios – não só para não chegar atrasada, mas porque serão sempre importantes… e porque sim!
Reggae – a musica que não sai de moda… o ritmo, os balanços… ah! E sabe tão bem no verão… e no Inverno… e sempre ;)
Rir – muito e o mais possível… isto sem estação!!!
Rem Koolhaas – Nasceu em Roterdão em 1944. Em 1968 frequenta a Architecture Association School em Londres, e em 1972 recebe uma bolsa para ir para os estados unidos. É nessa estadia que em 1978 escreve “Delirious in New York”, sendo o seu lançamento enquanto crítico e teórico. No mesmo ano lança em colaboração com Bruce Mau “S, M, L, XL”, um livro que combina, fotos, plantas, cartoons, ensaios e pensamentos sobre a arquitectura. Desde 1995, é professor em Harvard. Em 1975 funda em Londres a OMA. Em Portugal, e recentemente, desenha a Casa da Musica, obra polémica como de resto a totalidade do seu trabalho. os seus estudos teóricos fizerem com que ganhasse reputação como um visionário no inicio da sua carreira; depois a combinação entre arquitectura, planeamento urbano, pesquisa e escrita solificaram a reputação que havia ganho. No entanto, com muitos projectos de grande envergadura concluídos não é fácil definir o seu estilo.
Ryuichi Sakamoto – sakamoto é o homem das experiências, diferentes estilos musicais, novas tecnologias, criando um som peculiar e que se aplica desde o lounge até as bandas sonoras de filmes. Recentemente gravou o álbum “Casa” com Jaques e Paula Morelembaum, tendo como base a obra de António Carlos Jobim. Com influências musicais que vão desde os Beatles até Beethoven, Sakamoto começa a estudar composição em Tokio em 1963 com 11 anos. Em 1978 lança o seu primeiro álbum e forma a Yellow Magic Orchestra. O seu interesse por diferentes tipos de musica – jazz, bossa nova, moderna, clássica, dub e gamelian – sempre foi evidente em toda a sua obra. Em 1983 lança o seu primeiro álbum a solo com Merry Christmas Mr. Lawrence, que serve de banda sonora ao filme com o mesmo nome. É a diversidade das suas influencias que o leva a colaborar com David Bowie, David Byrne, David Sylvian, Iggy Pop, Youssour N’dour, Robbie Robertson e Caetano Veloso entre outros. Desde a banda sonora de Merry Christmas Mr. Lawrence trabalha com Bertolucci, Oliver Stone, Pedro Almodôvar e Brian de Palma. Com Sakamoto a única coisa constante é a mudança, ele sente que na musica não deve haver barreiras e gosta de as destruir. “This global view to the different cultures is just part of my nature. I want to break down the walls between genres, categories, or cultures. Instead of building walls or borders, I always try to combine different things. To me, it's challenging and exciting.”
Respirar – importante, alias crucial… se não aprendermos a respirar não conseguimos viver, porque ajuda a resolver problemas, e porque respirar é a base de todas as coisas…
Raízes – temos as nossas, diferentes, mas que coincidem num ou noutro ponto, criamos outras diferentes, mas são sempre pessoais.
<< Home