Sónia Delaunay
Como Marc Chagal, Sónia Delaunay emigra para Paris nos primeiros anos do séc. XX, juntando-se a Picasso, Matisse, Braque e Rouault no "refazer" da arte, na era "pós-impressionista". Sónia Delaunay fixa-se em Paris em 1905, conhecendo e posteriormente casando-se com Robert Delaunay em 1910, trabalhando com ele no desenvolvimento do "Orfismo", um movimento baseado no Cubismo mas determinado a trazer mais lirismo e mais cor as trabalhos de Picasso e Braque.
Nos anos 20, ela focou-se em trazer um novo lirismo ao mundo da moda, transformando tecidos em obras de arte. Nos anos 30, retorna à pintura, juntando ao grupo "Abstraction-Creation", que criava arte baseada em elementos abstractos, geométricos, continuando a focar-se nas cores como elemento central do seu trabalho. O grupo era "multi-nacional" fazendo parte dele Jean / Hans Arp, Jean Helion, Barbara Hepworth, Wassily Kandinsky, El Lissitsky e Piet Mondrian.
Depois da morte do seu marido em 1941, continuou o seu trabalho como pintora e designer. Em 1963 doou 58 dos seus trabalhos e 40 dos trabalhos de seu marido ao Museé National d'Art Moderne em Paris, e tornou-se na primeira mulher a ter uma exposição no Louvre, estando a artista ainda em vida.
Desde a sua morte, a sua importância no desenvolvimento da arte abstracta pode ser vista num grande número de livros e exposições, e o seu trabalho é referencia para um grande número de artistas.
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